or conta de seus acionamentos mecânicos, as esquadrias utilizadas no fechamento de sacadas podem apresentar falhas com o passar do tempo e a depender das condições de uso. Algumas ocorrências comuns nesse sentido são a quebra de vedações e de peças do rolamento, rachaduras e irregularidades em vidros, acúmulo de sujeira nos trilhos e problemas de estanqueidade. A correção desses problemas deve ser realizada por empresa especializada em sistemas de envidraçamento.
Diante da dificuldade de deslizamento das folhas de vidro, jamais devem ser utilizadas graxas ou óleos, que danificam os perfis ou componentes. Quando esse tipo de obstrução acontece, o melhor é interromper o uso imediatamente e acionar uma empresa de manutenção.
A mesma providência deve ser tomada em caso de mau funcionamento ou quebra de qualquer componente do envidraçamento, como uma roldana ou um puxador. Além disso, se o vidro estiver lascado, ele deverá ser substituído, pois há risco de quebra. Vale ressaltar que a queda de uma lâmina de vidro para dentro ou para fora do imóvel pode causar acidentes graves.
Três boas práticas que podem ser adotadas pelos usuários para prolongar a vida útil do vidro e dos demais componentes da sacada envidraçada:
• Não bater no vidro com objetos rígidos, pontiagudos ou de metal;
• Não deixar crianças desacompanhadas utilizarem o sistema;
• No caso de pintura das paredes, deve-se proteger os perfis com fitas adesivas de PVC em vez de fita crepe, que pode causar manchas quando em contato prolongado. Se a tinta atingir o perfil, é importante limpá-lo imediatamente com pano seco e, em seguida, passar pano umedecido em água e detergente neutro.
É recomendável que o envidraçamento de sacadas seja submetido a inspeções anuais ou mesmo semestrais, mesmo que não haja danos aparentes. O serviço deve contemplar a checagem de roldanas, molas de guia, pivôs, itens de vedação, estacionamentos inferiores e superiores, bem como dos acabamentos e vidros.